terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PASSOS... O diabo em corpo de pincel!







Traço gritante de alma libertina

Sim, a alma pode sê-lo, avante

Excitante sina, lida de turbante

Como sorrido semblante destina





LINGUA DE TRAPOS


A NAMORADA





Mas não só a inteligência te marca a ambiência





PERPETUA ROXA


És Amor, também perpétuo, em roxo forte






És sedução nos olhares que pintas, em cada sorte 


    

  O BERÇO






Constróis, desconstruindo qual torre babel

Desembrulhas, desventras e expões claramente
Com a precisão do mestre que se sente
És artista, és cor, és o diabo em corpo de pincel...



O BIDÉ






De traço certo, rumo ao desassossego

Confundes o teu talento e irreverência

Com pinceladas fortes de excelência

Desarrumo certo de espíritos em sossego
MARIA DÁ-ME ÁGUA




SÉRIE:
COM O REI NA BARRIGA






Bem, posto tal, quem vai aqui parir?
O rei ou a esposa, intocável rainha?
O belo é o que vejo ou o que sinto?
Sinto o diabo atrás da porta, tinto
Rubro de gozo, pela verdade ao meio partir...
O AMANTE REAL

O amante que semi-sentado, nu desafia
O séquito que desatina a ordem
Não mais é do que a desordem
Vestida ordem, no caos que fino pia...


FACEBOOK: RICARDO PASSOS


És Passos, mestre da libido desgovernada
Dos movimentos torcidos em desordem
Que em permanente derrapagem
Me deixam perplexo, longe do nada
Perto de tudo, qual poeta em desespero…

És artista, movedor de mentes... És Ricardo CORAÇÃO GRANDE de AMIGO!



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Rzorpa

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

OBRIGADO MINÔ...





COM  ALMA, DIZES...

No amor se encontra com a rima
Pode ser flor mas também amor
Murcha (porque flor), se com cuidado não se estima
É de ti que falo, querida Leonor

Do sorriso, do olhar tudo é poesia
Sinto sempre que a qualquer momento
Irrompe em vendaval, qual tormento
O poema que em sua alma quieto jazia...



... E obrigado, pelo altissimo momento que nos proporcionaste na tarde de Sábado
ao declamar " Assim, porque vivi..." A poesia e sensibilidade que te correm a alma encheu esse escrito, de sentido!

PARA TI :





Sou, porque nasci
Assim, porque vivi
Não vivo para ser feliz
Feliz não é quem quer
Vivo sim, para o lado que me der
Troco tudo o que tive
O que tenho e terei também,
Pela posse do sonho livre
E do sorriso que me mantém
Tirem-me os anéis e o ouro
O agasalho, a cama e o pão
Deixem-me só o que aprendi,
A alma, o sonho e então…
Com uma nesga de futuro na mão
E a enorme esperança que carrego
Viverei para saber um dia a razão
Porque vim e não me entrego…
Deus meu, perdoai-me se por vezes choro

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Rz
orpa
(Todos os direitos reservados)



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

POETA QUE DO MAR COLHE VENTOS, EM CORAÇÕES PLANTA POESIA...






FADO

Deixa-me deitar-me ao teu lado                                              
Ali mesmo ao relento de ti
Tapa-me com o teu xaile
Beija-me com a tua voz rouca                                                                   
Deixa-me sonhar-te aqui
Agarra-me em todos os teus tons
Acaricia-me no teu refrão...Alfama
E cega-me no teu fado vida !

( a editar) - 2011

De excelência é o teu fado
Palavras vãs, levam-nas o vento
Porque dizer tanto e a tempo
Genialidade e magia, criam o mago...


NO SAUDAR DE TI


no gotejar
dos teus lábios
bebo a noite
em marés frescas...
e acordo ao luar

no saudar de ti
adoço o meu olhar
sorrio ao desejo
em marés desatino...
e oferto-me no teu respirar

n MOMENTOS-  2012

Com palavras sobre palavras
Verso sobre verso que encanta
Poder com que desencanta
O poema que por nós lavras…
 FOLHA SEDENTA
 JOSÉ
Molho-me na chuva amena do teu suor
Como grito louco de folhagem sedenta
Do teu amor carente e ansioso de mim
Enseada do meu olhar adentro desse mar.
LUIS
Olho-te cego no cair da calma tardia
E o som aprazível do teu gritar tenor
Fere-me em assomos a tela muscular
Como se o dia fosse carrossel de noites.

OUTONO
Escrevo nesses lânguidos doces encantos
Escrevo e nem leio o que faço na razão
Escrevo apenas movimentos e espaços chama.

Acordo frio e apartado dos teus odores
O palco da nossa noite era um vazio de sonho

E os aplausos de ti, mero granizo cortante.
in TEMPO - 2011 ( a publicar)

Encanto de musas, quatro estações
São de Outono os ventos e canções
Que com laivos de paixões nos cantas…

E como (a)mar, doce amor passa
Quão perfeita a dança dos ventos
Que dançando, promessa nos faça

Rzorpa
Em homenagem ao poeta J.L.Outono