domingo, 27 de janeiro de 2013

SEM LICENÇA II




...PORQUE ME PERTENCEM...
 
Ou porque as sinto, obras minhas
Ou porque gostaria de as ter inspirado
Não avisarei ou pedirei autorizações
Porque tenho o direito de me encantar
E deixar que se encantem, todos
Os que este local procurem.
Pronto a aceitar as punições devidas
Apenas agradeço ao Universo
ter-me colocado na rota, destes
Que em vida
Constroem a sua e, com ela
A humana imortalidade.
Palavra a palavra
Pincelada a pincelada
Cinzelada a cinzelada
ou
Olhar a olhar...
Por favor, deliciem-se...





 




EXISTENCIAL

 
(Não raras são as vezes Nuno, que mergulho na densidade da tua poesia
e emerjo refeito... e mais rico, também!)
 

A terra húmida sob os pés
Vida que passa descalça
Por ser tão livre como criança
Ou arvore de fruto
Ou erva daninha.

Faço a minha casa nos teus olhos
Uma espécie de amor
Que trago à noite
Com jardins e com vento
Para dormirmos bem.

Sobre a vida
Falo te amanhã
Vamos dormir agora
Abraçados a esta filosofia
Imperfeita como os homens.

Para sempre a vida
Talvez um ciclo
Esqueci uma religião que falava disso
Sintonia e equilíbrio
Para sempre, acredita

Quando partir ficarei ao teu lado
E levo-te comigo
No aroma de uma essência
Tão básica e natural
Que não existe.


 
 
 
 
 
 

  
 
 

 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SEM LICENÇA I ...




...PORQUE ME PERTENCEM...
 
 
 
Ou porque as sinto, obras minhas
Ou porque gostaria de as ter inspirado
Não avisarei ou pedirei autorizações
Porque tenho o direito de me encantar
E deixar que se encantem, todos
Os que este local procurem.
Pronto a aceitar as punições devidas
Apenas agradeço ao Universo
ter-me colocado na rota, destes
Que em vida
Constroem a sua e, com ela 
A humana imortalidade.
Palavra a palavra
Pincelada a pincelada
Cinzelada a cinzelada
ou
Olhar a olhar...
Por favor, deliciem-se...



 
 
 
 
 
 
À LUZ DO TEU POEMA

( Como eu gostava Teresa, ter escrito este poema...) 

                                                                                                                SANTOS CARVALHO
                                                                                                                            ESCULTOR
 
Dá vontade de existir no teu poema
viver nele a minha história
é tão intensa e bela
que só a fantasia cabe nela
Entrar no teu poema
é tão fácil afinal
deixaste a porta aberta
a quem se queira deleitar                                    

fazer da alma coração                                             
e viver a plenitude diáfana                                 
da mais intensa ilusão
Viajo devagar , a gosto
no teu extenso poema
e na estação de saída
fico tão surpreendida
que saio murcha, com pena
A felicidade que se apanha
em breves momentos reais
no olhar deixa o riso
e na luz do teu poema
são momentos imortais
 
 
                                                     
 
 
Conheçam mais:  TERESA ALMEIDA